Jesus Luz vem postando nas redes sociais fotos suas em um centro de candomblé, usando guias de contas ilekes (cada cor representa um orixá e são de proteção) e com a cabeça coberta com um ekete (adorno africano para cobrir e proteger o ori, cabeça). Em um dos posts, o DJ mostra a presença da filha, Malena, no terreiro, ressaltando que a menina de 3 anos também é levada pela mãe, a modelo e DJ Carol Ramiro, a uma igreja evangélica.
“É maravilhoso ver minha filha frequentando a igreja com sua mãe e vindo ao terreiro de candomblé comigo. Essa liberdade e esse amor sempre foram tudo que desejei para ela. Ela vai crescer com uma grande espiritualidade e com respeito e amor por todos, independentemente de religião. Estou plantando a semente do bem nela nesse mundo tão preconceituoso e enfraquecido mentalmente. Desejo muito amor! Muito Àsé! Que os Òrisàs abençoem vocês!”, escreveu ele no post.
O estudo da Kabbalah o enriqueceu muito e ele reconhece que foi uma experiência diferente de tudo que já havia vivido até então. Mas foi um convite para conhecer o centro ìlé Àsé Sàngólònílè, em Pedra de Guaratiba, bairro na Zona Oeste do Rio, que Jesus Luz percebeu que encontrava ali o seu lugar, ou melhor, a sua religião. Até então, ele confessa que tinha preconceito com o candomblé.
“Me perguntei: ‘Por que esse sentimento existe dentro de mim?’. Quando conheci meu baba, Igor de Xangô, foi uma conexão de almas, um encontro. Quando entrei no centro, no terreiro, tive a sensação de estar no lugar certo”, lembra ele. “Descobri que a minha ligação com o candomblé é ancestral, com certeza. Senti o chamado, foi uma coisa intuitiva. Quando cheguei lá, percebi que estava no lugar certo.”
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