Jesus Luz, 33 anos de idade, contou como tem encarado o isolamento social em família. Em conversa com Quem, o DJ e modelo falou sobre o período de convivência direta com a mulher, a DJ Carol Ramiro, e a filha do casal, Malena, de 3 anos. "Sou muito ansioso e é essencial manter a sanidade. Suportar a convivência extrema era algo que a gente não conhecia, ficar 24 horas juntos, a gente teve que se respeitar muito", afirma ele, que passou a contar com a companhia da mãe, Cristiane, em sua casa durante a quarentena.
De acordo com Jesus, a família foi fundamental para que não fosse dominado por uma 'bad vibe'. "Me senti, muitas vezes, beirando à depressão e fiquei com medo. Já tive e sei como é. É horrível, não dá vontade de fazer nada. Ninguém merece passar por isso. Não permiti que a deprê me invadisse e me mantive na luz", diz, com franqueza.
Ele também conta que, antes da pandemia, viveu crises conjugais. "Eu e a Carol já tivemos fases difíceis. Nós fizemos, inclusive, terapia de casal", afirma o DJ, que está prestes a lançar o feat My Life, com Bia Socek e Ana Lélia. A música chega às plataformas digitais em 10 de agosto e o DJ tem lives programadas para os dias 15 e 30 de agosto,que serão realizadas em Santa Catarina e no Rio de Janeiro.
Quem: Como tem sido seu período em isolamento social?
Jesus Luz: A companhia da minha mulher e da minha filha são a base de tudo. Muita força, muito amor, muita inspiração. Minha filha me transforma, com um sorriso é capaz de mudar o meu dia. A gente adora ver filme da Disney, ficar na piscina, brincar. A gente se pinta, faz uma zona… A Malena não está indo para escola em função disso tudo e a nossa casa tem que ter a função que a escola tinha. Mais atividade, mais diversão para ela não ficar com um “buraco”. A gente sempre estimula que ela tenha experiências sensoriais para não ficar na TV ou no telefone o dia inteiro. A gente fica muito ligado para ela não virar aquela criança do celular. Preferimos que ela esteja brincando, nadando, se divertindo com os cachorros, pintando. Desde que ela não fique alienada e esteja feliz, já fico em paz.
Como gosta de aproveitar o lar na companhia da Carol e da Malena?
Entre minha família e amigos, já era um cara famoso por ser reflexivo, pensativo, me isolar e fica na constante busca por autoconhecimento. Sou muito ansioso e é essencial manter a sanidade. Suportar a convivência extrema era algo que a gente não conhecia, ficar 24 horas juntos, a gente teve que se respeitar muito e lidar com a ansiedade.
A pandemia do coronavírus tem deixado muita gente reflexiva. O que faz para manter a sanidade?
Um sempre dá suporte para o outro. É óbvio que, às vezes, vinham alguns desentendimentos. A minha mãe está morando aqui em casa por um tempo. Por um lado, é maravilhoso; por outro, mais um desafio de convivência. Por mais que exista muito amor, existe muita convivência. Para manter a sanidade, fiz muita atividade física, li bons livros e vi muitas séries. Comi comidas gostosas. Essas válvulas de escape foram essenciais durante a pandemia.
Chegou a dar uma “pirada” ou sentiu mais introspectivo?
Tive a fase de dar uma pirada e também tive a fase de ficar introspectivo. Vivi intensamente os dois lados. O que me rendeu mais bons frutos foi o lance da reflexão, de ficar introspectivo e buscar o autoconhecimento. Sem tirar a importância da “pirada” e o valor que tem saber extravasar, se permitir…
Por exemplo?
Se tiver que gritar no banheiro, grita. Sabe? O ser humano precisa deste extremo, do radical para colocar o pé no chão logo em seguida.
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